domingo, 22 de junho de 2014

Pede pra sair, Alckmin! Parte 6: Habitação

Por Raimundo Bonfim
Quarta-feira, 28 de setembro de 2011

Este artigo tem como finalidade demonstrar, a partir da proposta contida no PPA (Plano Plurianual) para o período 2012-2015 e seguindo a receita dos 16 anos de governos do PSDB no Estado de São Paulo que para o governo Alckmin a habitação não é prioridade.

O total de recursos proposto para habitação é de R$ 7,9 bilhões, sendo R$ 6,6 bilhões do tesouro do Estado (recursos orçamentários) e R$ 1,3 bilhão de operações de crédito e de convênios com o BID e com a Caixa Econômica Federal. A meta física prevista nos quatro anos (2012-2015) é produzir 72 mil moradias e adquirir 30 mil através de carta de crédito, perfazendo um total de 102 mil unidades habitacionais.

sábado, 21 de junho de 2014

Pede pra sair, Alckmin! Parte 5: Saúde

Por Fernando Castilho

A prática bem nos revela que o poder público, a pretexto dos argumentos mais diminutos, vem praticando – reiteradamente - um verdadeiro jogo de empurra-empurra em relação a saúde pública no Brasil, tanto na execução de alguns serviços, quanto na dispensação de alguns medicamentos, prática recorrentemente reprovada.

O Brasil, enquanto Estado, apresentou-se ao mundo como um país que tem como fundamento a dignidade da pessoa humana e, como objetivos, dentre outros, a promoção do bem de todos e a redução das desigualdades sociais. A Constituição Federal de 1988 (CRFB) destinou um capítulo aos direitos sociais, garantindo a todos o direito à educação, saúde, lazer etc.

Assim, não há dúvidas de que o Brasil possui uma densidade social não vista em muitos países, afastando-se dos países eminentemente liberais ou neoliberais, que tratam a questão da saúde como um bem ao qual temos que pagar. Pode-se afirmar, portanto, que o Brasil é um Estado de Bem-Estar-Social.

terça-feira, 17 de junho de 2014

Para a mídia agora vai ter Copa?

Por Fernando Castilho


''NÃO VAI TER COPA!''

Durante meses convivemos com esse slogan da depressão, nos jornais e nas TVs. A mídia não queria mesmo que o evento desse certo. Somos incapazes, incompetentes, atrasados, burros, preguiçosos, indolentes, etc.. Melhor não fazer mais nada...

Aqui e ali começaram a pipocar comentários de colunistas nos grandes órgãos de imprensa, como Ricardo Noblat de O Globo (que agora defende o campeonato entusiasticamente), sugestionando que se fizessem protestos Brasil afora contra a Copa, baseados na bravata de que o dinheiro gasto deveria ser aplicado em Educação e Saúde. Leia aqui

Depois a própria mídia passou a enviar repórteres para cobrir esses protestos, mesmo que em alguns lugares houvesse meia dúzia de pessoas. Quanto pior, melhor.

segunda-feira, 16 de junho de 2014

Nossa elite não tem Fair Play

Por Fernando Castilho


Ao assistir pela TV a abertura da Copa do Mundo do Brasil, o que me chamou a atenção de imediato foram os elementos estilizados que homenageavam a natureza, o povo brasileiro e o futebol. Mais aqui

Um espetáculo limpo, simples, com um colorido às vezes em tom pastel, às vezes numa combinação de lilás e verde musgo. Com classe.

Todos os elementos se movimentavam pelo campo, dando de cima uma impressão de movimento, rítmo e cores bastante interessante.

quinta-feira, 12 de junho de 2014

Pede pra sair, Alckmin! Parte 4: Educação

Por Fernando Castilho


A educação é uma área especialmente difícil de monitorar, espécie de caixa preta, por se tratar de uma responsabilidade compartilhada da União, estados e municípios, cada qual com a sua participação . No nível federal há uma série de programas do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) que podem ser contabilizados como gastos na área: Programa Nacional Biblioteca na Escola (PNBE); Programa Nacional de Apoio ao Transporte Escolar (PNATE); Programa Nacional de Tecnologia Educacional (ProInfo); Programa Um Computador por Aluno (Prouca); dentre vários outros. Há também repasses diretos que o MEC, via FNDE, disponibiliza para secretarias municipais e estaduais para comprar materiais para creches e escolas, adquirir livros didáticos ou custear reformas, por exemplo.

Quando acessamos o Portal da Transparência, conseguimos saber o valor da rubrica Educação, como repasse ao Governo do Estado de São Paulo, mas o valor é muito pequeno, pois o grosso está embutido na rubrica Encargos Especiais que reúne encargos de outras áreas. Portal da Transparência

segunda-feira, 9 de junho de 2014

Pede pra sair, Alckmin! Parte 3: segurança pública

Por Fernando Castilho


Após a análise do governo Alckmin nas áreas de distribuição de água e transporte público, fui surpreendido com a nova pesquisa Datafolha que atribui ao governador 44% das intenções de voto para sua reeleição em outubro.

Surpreendido porque, apesar de saber que há uma forte blindagem dos meios de comunicação sobre ele, a opinião do povo paulista é a que conta nessa hora. E essa opinião, por incrível que pareça, lhe é favorável.

Um povo quase sem água, com rede de metrô insuficiente (e sob investigação), sem segurança pública...

Nessa 3ª série, vamos falar sobre exatamente isso, a segurança pública no Estado de São Paulo

SEGURANÇA PÚBLICA

sábado, 7 de junho de 2014

Pede pra sair, Alckmin! Parte 2: o transporte público

Por Fernando Castilho


Esta série pretende analisar sete temas que afligem a população do maior estado da federação, e o crime de omissão que comete há 15 anos seu governador Geraldo Alckmin do PSDB.

Estas análises são totalmente embasadas em fontes que vão sendo citadas no decorrer do texto.

No texto anterior, Pede pra sair, Alckmin! Parte 1: a omissão na distribuição de água
analisamos o descaso da Sabesp em não investir na captação de água perante um grande aumento da população do Estado ocorrida em 10 anos. O resultado é o esgotamento do Sistema Cantareira.

Desta vez analisaremos outro nó criado pelo desgovernador.


O TRANSPORTE PÚBLICO

sexta-feira, 6 de junho de 2014

Pede pra sair, Alckmin! Parte 1: A omissão na distribuição de água

Por Fernando Castilho


Alckmin elegeu a si próprio, um poste no governo do Estado de São Paulo.
Há 15 anos (!) no governo do mais rico e importante estado da federação, Geraldo Alckmin se cansou. Mesmo sem ter trabalhado. E nos cansou também.

São 15 anos de omissões graves.
São Paulo só não estourou, por ainda ter certa gordura para queimar. Afinal é o estado que concentra o maior número de indústrias, comércio e serviços do país. Mas já dá claros sinais de declínio.

O governo Alckmin é uma verdadeira força de atrito a impedir o tempo todo São Paulo de deslanchar em seu desenvolvimento. Essa força de atrito tem várias facetas. 

Esta série se propõe a analisar e opinar sobre 8 delas:

terça-feira, 3 de junho de 2014

O coyote e o papa-léguas, ou Bip-bip

A mídia, sempre ela.

Na sua obra OS MEDIA E A CONSTRUÇÃO DOS CARAS-PINTADAS, Thales Torres Quintão explica:
''A mídia jornalística entende a política, à sua própria maneira, de acordo com suas
estratégias de visibilidade e credibilidade da informação. A função da mídia para servir como condutora de comunicação na esfera pública mudou a ponto de o receptor da mensagem deixar de ser público e passa a ser transformado em audiência, em uma aglomeração de indivíduos consumistas, o que significa supor a existência de um processo de modelagem da política pela mídia.'' Leia mais aqui

Getúlio Vargas em seu segundo mandato como presidente foi pressionado, pela imprensa e por militares, a renunciar ou, ao menos, licenciar-se da presidência. O Manifesto dos Generais, de 22 de agosto de 1954, pediu a renúncia de Getúlio. Foi assinado por 19 generais de exército.

domingo, 1 de junho de 2014

Por que Joaquim Barbosa não é Lula

Por Fernando Castilho


Luís Inácio Lula da Silva e Joaquim Barbosa.

Duas origens, duas histórias.

Os dois nasceram em famílias muito pobres. Um no sertão de Pernambuco, Caetés, distrito de Guaranhuns, e outro em Minas Gerais, Paracatu.

Barbosa é o primogênito de oito filhos. Pai pedreiro e mãe dona de casa, passou a ser arrimo de família quando estes se separaram. Aos 16 anos foi sozinho para Brasília, arranjou emprego na gráfica do Correio Braziliense e terminou o segundo grau, sempre estudando em colégio público. Obteve seu bacharelado em Direito na Universidade de Brasília, onde, em seguida, obteve seu mestrado em Direito do Estado.

Lula é o sétimo dos oito filhos de um casal de lavradores analfabetos que vivenciaram a fome e a miséria na zona mais pobre de Pernambuco.

As semelhanças param por aí.